Já ao amanhecer na
praia da Beira Mar, por volta das cinco horas da manhã, avistei um homem que
chorava bastante e sozinho. Pensei que estivesse ou se fosse realmente louco,
pois, homem chorando sozinho de canto sem sequer ter tomado bebida alcoólica,
era meio que estranho. Então, rapidamente fui até ele. Indiretamente o fiz
falar comigo, comecei a tocar uma música bem triste no violão, pois foi motivo
de suas primeiras palavras:
- Por que está tocando músicas tristes perto de
mim? – soluçando indagou-me.
- Música triste? Parece uma música triste isso?
Pois, essa música me desperta bastante felicidade ao contrário de você. Que
chora a toa! – sendo eu bem irônico e fazendo-o criar nojo das músicas, foi
mais um pretexto de diálogo.
- Você não sabe por que choro, e muito menos sabe
por que estou aqui sozinho desperdiçando minhas lágrimas – disse ele de forma
bem convincente.
- Então, diga-me por que choras!
- Eu amo demais uma mulher, ela é a mãe das minhas
filhas. Não consigo e nem conseguirei viver sem ela – disse-me chorando
novamente.
A partir daquele momento vi que a dor que ele
sentia era grande. Algo que parece uma pequena pedrinha para mim, para ele era
uma montanha cheia de abismos. Chamava-se Jacinto o homem que chorava por sua
ex. Um inspetor da polícia civil que tinha sua casa, carro, dinheiro, lindas
filhas, um bom salário de vinte anos de carreira no departamento. A metade de
sua vida foi na policia civil, um homem que conhecia muito bom as leis civis e
que não se conhecia nenhum pouco...
CONTINUA! Essa história é real, pois,
está sendo contada por experiência própria. Todos se emocionarão quando
souberem onde este homem pôde chegar.
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