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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

FELIZ DOIS MIL E DOZE

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Mais um ano está se passando. Tudo passa nada é para sempre. Os aplausos não duram a eternidade, as vaias uma hora chegam ao fim, às dores não são contínuas, quando caímos o chão não é o melhor lugar para permanecermos. Tudo passa! A saudade um dia chega ao fim, os falsos amigos um dia se afastam. Seu ente querido um dia se vai, você um dia também irá. Se nada é para sempre o que devemos fazer para sermos felizes? Devemos apenas viver. Viver o presente, fazendo das dores uma superação, do chão um novo ponto de partida, das vaias uma comemoração, dos aplausos um reconhecimento, da saudade boas lembranças, da derrota uma vitória, das lágrimas um breve sorriso, da solidão a motivação, da infelicidade uma felicidade contínua. Somos humanos imperfeitos, mas isso não impede de sermos altruísta. Que possamos refletir esse ano e tentar tirarmos boas lembranças para os próximos. 


domingo, 4 de dezembro de 2011

CONHECENDO A SI!

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Contarei duas historinhas que aconteceu comigo na madrugada de sábado para domingo do dia 03/12, envolvendo cenários e personagens diferentes, porém, com a mesma afinidade, que é entrelaçar a realidade dessas pessoas com algo que possa ser difícil as mesmas alcançar sem auxílios. Vou dividir essa história em duas partes onde citarei: o nome real delas, o lugar exato, como tudo aconteceu e o melhor, as palavras que eu usara para vender sonhos para estas duas pessoas tão frágeis por dentro. Tanto a história de Emerson como a de Jacinto são grandes. Então, postarei partes da história de cada um todos os dias. ESPERO QUE GOSTEM!

Conhecendo a si - PARTE I

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Um maltrapilho, cujo seu nome é Emerson que beira seus trinta e seis anos. Pesando mais ou menos 56 kg, a espera da morte. Olhando fixamente para ele daríamos quarenta anos ou mais, pois, suas roupas são surradas, cabelo espantoso e enorme, barba passando do ponto, sujo e fedido, usuário de cocaína, solitário e abandonado pela família, porém, catador de lixo e o melhor de tudo, tinha um sonho que para ele parecia ser difícil alcançá-lo. Um sujeito sincero e com grandes sonhos, chegou até mim pedindo-me as latinhas que estava debaixo do lugar onde eu me encontrara sentado. Eu falara que podia pegá-las, que não havia nenhum problema, mas sua grande educação me chamou atenção que logo começamos a conversar, conversar e, quando demos fé, já estávamos rindo muito e sentados um perto do outro. Nosso diálogo descontraído acabou quando lhe perguntei: 
- E aí Emerson? Como é a vida de um catador de lixo? Você é feliz? – indaguei mansamente sem pressioná-lo.
O maltrapilho começara a chorar incontrolavelmente, era um tipo de choro que aliviava todas suas aflições, dores e muita solidão que levava em sua bagagem durante toda sua vida. Novamente indaguei perguntando-lhe por que chorara com tanta eloqüência, seu choro em silêncio conseguiu me dizer coisas que nem um livro poderia expressar o que ele sentira no momento. Finalmente ele respondeu dizendo-me:
- Eu tenho sonhos cara, eu queria um dia ser feliz, queria poder abraçar minha mãe e poder fazê-la sentir bastante orgulho de mim. Se alguém pudesse me ajudar, seria bom, meu sonho é largar o vício que tenho. Sempre sonhei com uma casinha onde eu dormisse as sossegado, onde comida não fosse problema nela. Nem lembro mais quando foi o último banho que tomei. Eu choro todos os dias, não me lembro mais se um dia já fui feliz... – ainda chorando se expressou em meios gaguejos.


CONTINUA! Essa história é real, pois, está sendo contada por experiência própria. Todos se emocionarão quando souberem onde este homem pôde chegar.

Conhecendo a si - PARTE II

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Já ao amanhecer na praia da Beira Mar, por volta das cinco horas da manhã, avistei um homem que chorava bastante e sozinho. Pensei que estivesse ou se fosse realmente louco, pois, homem chorando sozinho de canto sem sequer ter tomado bebida alcoólica, era meio que estranho. Então, rapidamente fui até ele. Indiretamente o fiz falar comigo, comecei a tocar uma música bem triste no violão, pois foi motivo de suas primeiras palavras:
- Por que está tocando músicas tristes perto de mim? – soluçando indagou-me.
- Música triste? Parece uma música triste isso? Pois, essa música me desperta bastante felicidade ao contrário de você. Que chora a toa! – sendo eu bem irônico e fazendo-o criar nojo das músicas, foi mais um pretexto de diálogo.
- Você não sabe por que choro, e muito menos sabe por que estou aqui sozinho desperdiçando minhas lágrimas – disse ele de forma bem convincente.
- Então, diga-me por que choras!
- Eu amo demais uma mulher, ela é a mãe das minhas filhas. Não consigo e nem conseguirei viver sem ela – disse-me chorando novamente.
A partir daquele momento vi que a dor que ele sentia era grande. Algo que parece uma pequena pedrinha para mim, para ele era uma montanha cheia de abismos. Chamava-se Jacinto o homem que chorava por sua ex. Um inspetor da polícia civil que tinha sua casa, carro, dinheiro, lindas filhas, um bom salário de vinte anos de carreira no departamento. A metade de sua vida foi na policia civil, um homem que conhecia muito bom as leis civis e que não se conhecia nenhum pouco...


CONTINUA! Essa história é real, pois, está sendo contada por experiência própria. Todos se emocionarão quando souberem onde este homem pôde chegar.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Livre-arbítrio...

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Quer voar? Voe! Todos os pássaros têm o desejo de serem livres, todos eles querem sentir o vento, voar o mais alto, cantar o mais lindo dos cantos, descobrirem novos horizontes e o melhor, habitar um novo ninho.
Quer ir embora? Vá! Todas as pessoas têm o desejo de serem livres, todas elas querem sentir novos perfumes, voar o mais alto em pensamentos, cantar a mais linda canção, descobrir novos horizontes e o melhor, fazer dos novos horizontes seu habitat natural.
Muitos pássaros não conseguem se a habitar ao novo mundo e morrem.
Com o ser humano não é diferente, muitos deles são tolos em sair por aí e não saber onde pisa, muito menos sabem com quem estão lidando. Ser aventureiro é uma experiência descomunal, mas fazer da aventura algo estressante, é como sair do paraíso e pisar em solos espinhosos.

Despedida Perfeita.

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Muitas pessoas sonham com tão pouco, outras com tão pouco vivem. Sempre usei uma tese ou uma pequena frase que dizia: “Sonhe bastante, o bastante para viver feliz”. Mas a negatividade que engloba as pessoas fracas, ou seja, aquelas que não têm autodomínio, faz com que elas desistam automaticamente de seus sonhos. Sabemos que nada é para sempre, mas dizer quê “o que é bom, dura pouco”, isso é certamente duvidoso ou às vezes até sem lógica. O que é bom dura o tempo certo, dura exatamente o tempo necessário para ser inesquecível, para ser incontável, incomparável, para ser perfeito.