Mais um ano está se
passando. Tudo passa nada é para sempre. Os aplausos não duram a eternidade, as
vaias uma hora chegam ao fim, às dores não são contínuas, quando caímos o chão
não é o melhor lugar para permanecermos. Tudo passa! A saudade um dia chega ao
fim, os falsos amigos um dia se afastam. Seu ente querido um dia se vai, você
um dia também irá. Se nada é para sempre o que devemos fazer para sermos
felizes? Devemos apenas viver. Viver o presente, fazendo das dores uma
superação, do chão um novo ponto de partida, das vaias uma comemoração, dos
aplausos um reconhecimento, da saudade boas lembranças, da derrota uma vitória,
das lágrimas um breve sorriso, da solidão a motivação, da infelicidade uma
felicidade contínua. Somos humanos imperfeitos, mas isso não impede de sermos
altruísta. Que possamos refletir esse ano e tentar tirarmos boas lembranças
para os próximos.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
domingo, 4 de dezembro de 2011
CONHECENDO A SI!
Contarei duas
historinhas que aconteceu comigo na madrugada de sábado para domingo do dia
03/12, envolvendo cenários e personagens diferentes, porém, com a mesma
afinidade, que é entrelaçar a realidade dessas pessoas com algo que possa ser
difícil as mesmas alcançar sem auxílios. Vou dividir essa história em duas
partes onde citarei: o nome real delas, o lugar exato, como tudo aconteceu e o
melhor, as palavras que eu usara para vender sonhos para estas duas pessoas tão
frágeis por dentro. Tanto a história de Emerson como a de Jacinto são grandes.
Então, postarei partes da história de cada um todos os dias. ESPERO QUE GOSTEM!
Conhecendo a si - PARTE I
Um
maltrapilho, cujo seu nome é Emerson que beira seus trinta e seis anos. Pesando
mais ou menos 56 kg, a espera da morte. Olhando fixamente para ele daríamos
quarenta anos ou mais, pois, suas roupas são surradas, cabelo espantoso e
enorme, barba passando do ponto, sujo e fedido, usuário de cocaína, solitário e
abandonado pela família, porém, catador de lixo e o melhor de tudo, tinha um
sonho que para ele parecia ser difícil alcançá-lo. Um sujeito sincero e com
grandes sonhos, chegou até mim pedindo-me as latinhas que estava debaixo do
lugar onde eu me encontrara sentado. Eu falara que podia pegá-las, que não
havia nenhum problema, mas sua grande educação me chamou atenção que logo
começamos a conversar, conversar e, quando demos fé, já estávamos rindo muito e
sentados um perto do outro. Nosso diálogo descontraído acabou quando lhe
perguntei:
- E aí Emerson? Como é a vida de um catador de lixo? Você é feliz? – indaguei
mansamente sem pressioná-lo.
O maltrapilho começara a chorar incontrolavelmente, era um tipo de choro que
aliviava todas suas aflições, dores e muita solidão que levava em sua bagagem
durante toda sua vida. Novamente indaguei perguntando-lhe por que chorara com
tanta eloqüência, seu choro em silêncio conseguiu me dizer coisas que nem um
livro poderia expressar o que ele sentira no momento. Finalmente ele respondeu
dizendo-me:
- Eu tenho sonhos cara, eu queria um dia ser feliz, queria poder abraçar minha
mãe e poder fazê-la sentir bastante orgulho de mim. Se alguém pudesse me
ajudar, seria bom, meu sonho é largar o vício que tenho. Sempre sonhei com uma
casinha onde eu dormisse as sossegado, onde comida não fosse problema nela. Nem
lembro mais quando foi o último banho que tomei. Eu choro todos os dias, não me
lembro mais se um dia já fui feliz... – ainda chorando se expressou em meios
gaguejos.
CONTINUA! Essa história é real, pois,
está sendo contada por experiência própria. Todos se emocionarão quando
souberem onde este homem pôde chegar.
Conhecendo a si - PARTE II
Já ao amanhecer na
praia da Beira Mar, por volta das cinco horas da manhã, avistei um homem que
chorava bastante e sozinho. Pensei que estivesse ou se fosse realmente louco,
pois, homem chorando sozinho de canto sem sequer ter tomado bebida alcoólica,
era meio que estranho. Então, rapidamente fui até ele. Indiretamente o fiz
falar comigo, comecei a tocar uma música bem triste no violão, pois foi motivo
de suas primeiras palavras:
- Por que está tocando músicas tristes perto de
mim? – soluçando indagou-me.
- Música triste? Parece uma música triste isso?
Pois, essa música me desperta bastante felicidade ao contrário de você. Que
chora a toa! – sendo eu bem irônico e fazendo-o criar nojo das músicas, foi
mais um pretexto de diálogo.
- Você não sabe por que choro, e muito menos sabe
por que estou aqui sozinho desperdiçando minhas lágrimas – disse ele de forma
bem convincente.
- Então, diga-me por que choras!
- Eu amo demais uma mulher, ela é a mãe das minhas
filhas. Não consigo e nem conseguirei viver sem ela – disse-me chorando
novamente.
A partir daquele momento vi que a dor que ele
sentia era grande. Algo que parece uma pequena pedrinha para mim, para ele era
uma montanha cheia de abismos. Chamava-se Jacinto o homem que chorava por sua
ex. Um inspetor da polícia civil que tinha sua casa, carro, dinheiro, lindas
filhas, um bom salário de vinte anos de carreira no departamento. A metade de
sua vida foi na policia civil, um homem que conhecia muito bom as leis civis e
que não se conhecia nenhum pouco...
CONTINUA! Essa história é real, pois,
está sendo contada por experiência própria. Todos se emocionarão quando
souberem onde este homem pôde chegar.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Livre-arbítrio...
Quer voar? Voe! Todos os pássaros têm o desejo de serem
livres, todos eles querem sentir o vento, voar o mais alto, cantar o mais lindo
dos cantos, descobrirem novos horizontes e o melhor, habitar um novo ninho.
Quer ir embora? Vá! Todas as pessoas têm o desejo de serem livres, todas elas querem sentir novos perfumes, voar o mais alto em pensamentos, cantar a mais linda canção, descobrir novos horizontes e o melhor, fazer dos novos horizontes seu habitat natural.
Muitos pássaros não conseguem se a habitar ao novo mundo e morrem.
Com o ser humano não é diferente, muitos deles são tolos em sair por aí e não saber onde pisa, muito menos sabem com quem estão lidando. Ser aventureiro é uma experiência descomunal, mas fazer da aventura algo estressante, é como sair do paraíso e pisar em solos espinhosos.
Quer ir embora? Vá! Todas as pessoas têm o desejo de serem livres, todas elas querem sentir novos perfumes, voar o mais alto em pensamentos, cantar a mais linda canção, descobrir novos horizontes e o melhor, fazer dos novos horizontes seu habitat natural.
Muitos pássaros não conseguem se a habitar ao novo mundo e morrem.
Com o ser humano não é diferente, muitos deles são tolos em sair por aí e não saber onde pisa, muito menos sabem com quem estão lidando. Ser aventureiro é uma experiência descomunal, mas fazer da aventura algo estressante, é como sair do paraíso e pisar em solos espinhosos.
Despedida Perfeita.
Muitas pessoas sonham com tão pouco, outras com tão pouco
vivem. Sempre usei uma tese ou uma pequena frase que dizia: “Sonhe bastante, o
bastante para viver feliz”. Mas a negatividade que engloba as pessoas fracas,
ou seja, aquelas que não têm autodomínio, faz com que elas desistam
automaticamente de seus sonhos. Sabemos que nada é para sempre, mas dizer quê “o
que é bom, dura pouco”, isso é certamente duvidoso ou às vezes até sem lógica.
O que é bom dura o tempo certo, dura exatamente o tempo necessário para ser inesquecível, para ser incontável, incomparável, para ser perfeito.
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Autor
- Weerley Blosfeld
- Brazil
- - Tentando ser diferente do que sou no mundo real. Então, aqui é o meu lugar de sonhar, de ser idealista só por alguns instantes. Trazendo frases que habitam palavras poderosas e que possam estar mudando a sua vida. Elas são como outras quaisquer, só com uma diferença. Ela é dita com um "Q" de poetismo, e todo poeta escreve com o coração e não com suas mãos. Espero que reconheçam minha brincadeira-séria e obrigado.
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