Um
maltrapilho, cujo seu nome é Emerson que beira seus trinta e seis anos. Pesando
mais ou menos 56 kg, a espera da morte. Olhando fixamente para ele daríamos
quarenta anos ou mais, pois, suas roupas são surradas, cabelo espantoso e
enorme, barba passando do ponto, sujo e fedido, usuário de cocaína, solitário e
abandonado pela família, porém, catador de lixo e o melhor de tudo, tinha um
sonho que para ele parecia ser difícil alcançá-lo. Um sujeito sincero e com
grandes sonhos, chegou até mim pedindo-me as latinhas que estava debaixo do
lugar onde eu me encontrara sentado. Eu falara que podia pegá-las, que não
havia nenhum problema, mas sua grande educação me chamou atenção que logo
começamos a conversar, conversar e, quando demos fé, já estávamos rindo muito e
sentados um perto do outro. Nosso diálogo descontraído acabou quando lhe
perguntei:
- E aí Emerson? Como é a vida de um catador de lixo? Você é feliz? – indaguei
mansamente sem pressioná-lo.
O maltrapilho começara a chorar incontrolavelmente, era um tipo de choro que
aliviava todas suas aflições, dores e muita solidão que levava em sua bagagem
durante toda sua vida. Novamente indaguei perguntando-lhe por que chorara com
tanta eloqüência, seu choro em silêncio conseguiu me dizer coisas que nem um
livro poderia expressar o que ele sentira no momento. Finalmente ele respondeu
dizendo-me:
- Eu tenho sonhos cara, eu queria um dia ser feliz, queria poder abraçar minha
mãe e poder fazê-la sentir bastante orgulho de mim. Se alguém pudesse me
ajudar, seria bom, meu sonho é largar o vício que tenho. Sempre sonhei com uma
casinha onde eu dormisse as sossegado, onde comida não fosse problema nela. Nem
lembro mais quando foi o último banho que tomei. Eu choro todos os dias, não me
lembro mais se um dia já fui feliz... – ainda chorando se expressou em meios
gaguejos.
CONTINUA! Essa história é real, pois,
está sendo contada por experiência própria. Todos se emocionarão quando
souberem onde este homem pôde chegar.
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