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domingo, 4 de dezembro de 2011

Conhecendo a si - PARTE I

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Um maltrapilho, cujo seu nome é Emerson que beira seus trinta e seis anos. Pesando mais ou menos 56 kg, a espera da morte. Olhando fixamente para ele daríamos quarenta anos ou mais, pois, suas roupas são surradas, cabelo espantoso e enorme, barba passando do ponto, sujo e fedido, usuário de cocaína, solitário e abandonado pela família, porém, catador de lixo e o melhor de tudo, tinha um sonho que para ele parecia ser difícil alcançá-lo. Um sujeito sincero e com grandes sonhos, chegou até mim pedindo-me as latinhas que estava debaixo do lugar onde eu me encontrara sentado. Eu falara que podia pegá-las, que não havia nenhum problema, mas sua grande educação me chamou atenção que logo começamos a conversar, conversar e, quando demos fé, já estávamos rindo muito e sentados um perto do outro. Nosso diálogo descontraído acabou quando lhe perguntei: 
- E aí Emerson? Como é a vida de um catador de lixo? Você é feliz? – indaguei mansamente sem pressioná-lo.
O maltrapilho começara a chorar incontrolavelmente, era um tipo de choro que aliviava todas suas aflições, dores e muita solidão que levava em sua bagagem durante toda sua vida. Novamente indaguei perguntando-lhe por que chorara com tanta eloqüência, seu choro em silêncio conseguiu me dizer coisas que nem um livro poderia expressar o que ele sentira no momento. Finalmente ele respondeu dizendo-me:
- Eu tenho sonhos cara, eu queria um dia ser feliz, queria poder abraçar minha mãe e poder fazê-la sentir bastante orgulho de mim. Se alguém pudesse me ajudar, seria bom, meu sonho é largar o vício que tenho. Sempre sonhei com uma casinha onde eu dormisse as sossegado, onde comida não fosse problema nela. Nem lembro mais quando foi o último banho que tomei. Eu choro todos os dias, não me lembro mais se um dia já fui feliz... – ainda chorando se expressou em meios gaguejos.


CONTINUA! Essa história é real, pois, está sendo contada por experiência própria. Todos se emocionarão quando souberem onde este homem pôde chegar.

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